terça-feira, 30 de março de 2010

Bibliografia

www.rcunesp.br
www.hsw.uol.com.br
wikipedia
ww.tierramericana.net
google
http:diaeco.blog.blogspot.com

Escala Richiter

A escala de Richter foi desenvolvida em1935 pelo sismólogos Charles Francis Richte e Beno GUTENBERG, ambos membros do California Institute of Technology , que estudavam sismo no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o ismográficos Wood-Anderson. A pós recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).

Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.

Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energiaque o de magnitude 5.

Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros. Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter.

A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter. Inversamente, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita

A formula utilizada é : A fórmula utilizada é ML = logA - logA0, onde:

A = amplitude máxima medida no sismográficos

A0 = uma amplitude de referência

A Escala Richter é uma escala padrão usada para comparar terremotos. Trata-se de uma escala logarítima, o que significa que os números na escala medem fatores de 10. Por exemplo, um terremoto que mede 4.0 na escala Richter é 10 vezes maior de um que mede 3.0. Na escala Richter, qualquer coisa abaixo de 2.0 é indetectável a uma pessoa normal, e é chamado de microterremoto. Microterremotos ocorrem constantemente. Os terremotos moderados medem menos que 6.0 na escala Richter, e os acima dessa faixa podem causar graves danos. O máximo já medido foi de 8.9.

Tsunamis









Causa das Tsunamis
Os criadores de uma fonte de tsunami pode ser, em ordem de ocorrência [1]:
Terremoto de 2,1 (causas de 96% do tsunami observado), então conhecido como tsunamigenic
2,2 erupções vulcânicas nas ilhas (responsável por 3% de ocorrência de maremotos)
2.3. Desmoronamentos submarinos ou costeira (0,8% de ocorrência)
2,4 impacto de meteoritos

Os tsunamis são classificados em três categorias de acordo com o seu âmbito:
a) distante, se estende por 750 km da sua nascente
b) regional, o impacto que as aldeias costeiras situadas em diferentes distâncias entre 100 e 750 km a partir da fonte e
c) As instalações, cujos efeitos vão além 100 km de seu local de origem.

Outros mecanismos naturais gerar tsunami, mas com menos impacto pode ser: o fluxo ao largo das correntes de turbidez ou lava, o desprendimento das geleiras, e artificialmente explosões nucleares detonadas na superfície ou no fundo do mar . Esses fenômenos são menos comum, mas de grande importância para efeitos locais que eles produzem.

Os efeitos do site de tsunamis tendem a variar de acordo com a área costeira e batimetria, uma vez que as ondas podem ser amplificados enormemente por causa da configuração local do litoral e relevo do fundo do mar. Contrariamente ao que se presume, a presença de ilhas na foz do baías não protege contra tsunamis. As ilhas se aumentar o âmbito ea extensão do circuito costeiras para a reflexão interna, amplifica as ondas do tsunami e os limites da fuga de energia "offshore" através das bocas de baías [2]. Prevê também que a melhor barreira é uma manta apropriada e forças laterais carcaça resistente, antes de investir em barragens caro e paredes.

Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.


Efeitos das Tsunamis

Os efeitos do tsunami também devem ser sentidos na Austrália. As autoridades australianas fecharam o acesso a todas as praias do estado de Nova Gales do Sul, ao leste do país, onde milhares de pessoas esperavam aproveitar um dos últimos domingos de verão.
Altura de Ondas

Progamas de Prevenção

GUATEMALA.- Especialistas em sismologia na América Central realizam pesquisas conjuntas e cooperam em programas de prevenção de terremotos, que causaram milhares de mortes e milionárias perdas materiais na região durante as últimas décadas. A integração dos especialistas ganhou novo impulso com a assinatura este ano de um convênio entre o Centro Sismológico da América Central (CSAC), criado em 1998 e com sede na Costa Rica, e a fundação independente norueguesa Norsar, que opera alguns dos maiores observatórios sismológicos do mundo.

“Estamos consolidando nosso trabalho regional. O convênio com a Norsar nos permitirá fortalecer a pesquisa e a capacitação, focadas sobretudo a estudar melhor as zonas de maior vulnerabilidade frente aos sismos”, disse ao Terramérica Mario Fernández, diretor do CSAC. “Devido à impossibilidade de prever os terremotos, é necessário estar preparado a todo momento e a integração centro-americana neste campo está se convertendo em exemplo continental”, destacou. Os especialistas começaram há cerca de duas décadas o registro histórico dos terremotos na região e, depois, a trocar essa informação e cooperar para minimizar os danos.

O CSAC colabora estreitamente com o Centro de Coordenação para a Prevenção de Desastres Naturais na América Central, criado em 1991, com apoio do governo norueguês. “O investimento se paga. O melhor monitoramento sísmico permite a melhor prevenção e redução dos prejuízos” dos danos causados por terremotos, disse ao Terramérica Alejandro Maldonado, presidente do Centro. O trabalho desta instituição fortaleceu as redes regionais de supervisão de atividade sísmica, bem como a capacitação na matéria, através de bolsa de pós-graduação para especialistas centro-americanos, explicou Juan Pablo Logorría, subsecretário da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres Naturais da Guatemala.

A América Central sofreu sismos devastadores no século XX, como os de 1910 e 1989 na Costa Rica, o de 1972 em Manágua, o de 1976 na Guatemala e o de 1986 em El Salvador, castigado em 2001 por outros dois no prazo de uma semana. Estes destrutivos fenômenos naturais ocorreram no eixo montanhoso que cruza a região, e na costa do Pacífico, próximas a grandes centros urbanos. A distribuição da atividade sísmica é altamente influenciada pela zona de subducção (deslizamento da borda de uma placa da crosta terrestre por baixo da borda de outra) Cocos-Caribe, no fundo do Oceano Pacífico, cuja distância da linha costeira varia de 30 a cem quilômetros. Essa zona libera 93% da energia sísmica presente na América Central, disse Fernández.

Também incide o sistema de falhas Polochic-Montagua-Chamalecón, situado perto da fronteira entre Guatemala e Honduras, onde se limitam as placas Caribe e América do Norte (a segunda inclui toda a América do Norte), e a chamada Zona de Fratura do Panamá, no Pacífico, ao sul da fronteira entre Costa Rica e Panamá, onde se roçam horizontalmente as placas Cocos e Nazca. Além disso, nos últimos anos observou-se um importante nível de atividade sísmica ao longo da chamada falha Escape de Hess, a leste do Caribe nicaragüense.

“O principal é conhecer a recorrência e localização das fontes sísmicas, quando cada uma libera energia e a resposta do terreno às ondas telúricas”, disse Maldonado. A substituição de equipamentos analógicos por digitais marcou um avanço na região, e os futuros projetos devem centrar-se na pesquisa, comunicação e trabalhos na área de modelo de crosta terrestre, disse Griselda Marroquín, do Serviço Nacional de Estudos Territoriais de El Salvador.

Por sua vez, a Nicarágua propôs criar um centro regional de alerta de maremotos, com capacidade técnica e científica para localizar sismos que possam causá-los, no máximo em dez ou 15 minutos, segundo o diretor do Instituto Nicaragüense de Estudos Territoriais, Cláudio Gutiérrez. “A Nicarágua tem muita experiência na manutenção de redes sismológicas”, enquanto Honduras não possui rede, mas a Guatemala é o único país da região com um aparelho para medir os níveis de gases vulcânicos, ressaltou. Especialistas da região também compartilham, a partir de um programa guatemalteco, experiências de materiais e capacitação, tanto de mão-de-obra quanto dos funcionários que autorizam as construções.

Construção Anti Terremoto

Nos últimos meses estamos acompanhando seguidos problemas relacionados a terremotos, mais recentemente Haiti, Chile e Taiwan. Podemos perceber a falta de estrutura em quase todos os países em relação a este desastre natural e nos faz repensar que devemos nos adaptar a este problema, uma vez que por algum tipo de acomodação das placas tectônicas, vem ocorrendo terremotos seguidos, em maiores quantidades e com grande intensidade.


Para evitar a devastação causada pelos sismos, os países mais avançados tecnologicamente têm vindo a desenvolver técnicas de construção anti-sísmica, isto é, novas regras e métodos de construção dos edifícios que os tornam mais resistentes aos abalos sísmicos. Países como o Japão e os Estados Unidos têmdesenvolvido fortemente esforços no melhoramento da resistência dos edifícios às vibrações da crosta provocadas pela brusca libertação de energia, que ocorre quando há um sismo de elevada magnitude.

Estruturas como estas preservam a vida, nossa integridade vale e muito.

Imagens dos Sismografos



Sismografos

Um sismógrafo é um aparelho que os cientistas usam para medirterremotos. O objetivo de um sismógrafo é gravar com exatidão o movimento do chão durante um terremoto.

Sismógrafos eficazes são, portanto, isolados e conectados a uma rocha para previnir esse tipo de "poluição de informações".

O principal problema ao criar um sismógrafo é que ele não trema quando o chão treme. Portanto, a maioria dos sismográficos é isolado de alguma forma.

No ano 132, o chinês Chang Heng inventou o primeiro sismógrafo ("O Sismocóspio").

Este aparelhos consistia numa bola de bronze sustentada por oito dragões que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontrava em baixo.

Era, deste modo, que os chineses determinavam a direção de propagação do sismo.

Terremotos Famosos



Local Ano Vítima

Sicília, Turquia 1268 60.000

Chihli, China 1290 100.000

Nápoles, Itália 1456 60.000

Shaanxi, China 1556 830.000

Shemaka, USSR 1667 80.000

Nápoles, Itália 1693 93.000

Catalina, Itália 1693 60.000

Beijing, China 1731 100.000

Calcutá, Índia 1737 300.000

Lisboa, Portugal 1755 60.000

Calabria, Itália 1783 5.000

Messina, Itália 1908 160.000

Gansu, China 1920 180.000

Tóquio e Yokohama, Jap 1923 143.000

Gansu, China 1932 70.000

Quetta, Pasquitão 1935 60.000

T'ang Shan, China 1976 240.000

Iran 1990 52.000

São Francisco (EUA), 1906.

San Salvador (El Salvador), 1917.

Tóquio e Yokohama (Japão), 1923.

Illinois (EUA), 1968.

Cidade do(México), 1985.

São Franci

sco (EUA), 1989.

Northridge, California (EUA), 1994

Turquia 1999

Charleston (EUA)1886

Charleston (EUA), 1886

O mais recente ocorreu no Chile, Haiti 2010 .

Imagens Ondas Sismicas






















Movimento de Onda Sismicas








Ondas Sismicas


A importância das ondas sísmicas para o conhecimento do interior da Terra

As ondas primárias são as primeiras a chegar, pois têm uma velocidade de propagação maior. São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direção da onda, tal como um elástico em contração

As ondas secundárias são ondas transversais ou de cisalhamento, o que significa que o solo é deslocado perpendicularmente à direção de propagação como num chicote. No caso de ondas S polarizadas horizontalmente, o solo move-se alternadamente para um e outro lado

As ondas de superfície são semelhantes às ondas que se observam à superfície de um corpo de água e propagam-se imediatamente abaixo da superfície terrestre. Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo. Devido à sua baixa frequência longa duração e grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas. Propagam-se pela superfície a partir do epcentro de um sismo com velocidades mais baixas que as ondas de corpo. Existem Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um perturbação temporária dosesforços de campo que geram pequenos movimentos na metade. As ondas sísmicas As ondas sísmicas são um tipo de propagação de ondas elásticas que envolvem a podem ser geradas por terremotos naturais, a maior das quais podem causar danos em áreas de assentamentos urbanos. As ondas sísmicas também podem ser gerado artificialmente pelo uso de explosivos ou propagação e caminhões.

Sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.

dois tipos de ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de Love.

As ondas de Rayleigh (R) são ondas de superfície que se propagam como as ondas na superfície da água. A existência destas ondas foi prevista por John William Strutt, Lord Rayleigh, em 1885. São mais lentas que as ondas de corpo

As ondas Love (L) são ondas de superfície que produzem cisalhamento horizontal do solo e a sua energia é obrigada a permanecer nas camadas superiores da Terra por ocorrer por reflexão interna total. São assim chamadas em honra de A.E.H. Love um matemático britânico que criou um modelo matemático destas ondas em 1911

As ondas Primárias deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução daquela ao atravessarem a descontinuidade de Wiedchert- Gutenberg a pois ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência). Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas Primárias no mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmann, que separa o núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.

Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicento até uma distância angular de 105º, conseguem detectar as ondas Primárias e Secundárias, mas aqueles situados a distâncias angulares maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo líquido.

Velocidade das Ondas Sísmicas